O desventurado,
Que caminha profundo, imersa na mesma solidão fingida
Se destilando nas dores não sentida,
Prologando os instantes,
nestas mesmas mentiras costantes,
Por entre folhas antigas,
passais sempre inerte pela liquidez do vento,
se emaranha e tropeça,
nos bosque enrugado da alma,
Sempre na orla dos mals pensamentos
Cala boa e escuta,
O tempo se dissolve,
Os sentidos se abraçam,
E parece que no silêncio,
defronte seus olhos,
somos dois portais encarando o abismo que partilha dos mesmos ventos
(Moonlit Mountains - pintado por Seangregory)
segunda-feira, 25 de abril de 2016
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