"A incomprensão do presente, nasce fatalmente da ignorância do passado."
Marc Bloch
Um rosto esvaecido, preludia
Que enxuga a noite no purpureo da sina,
No compasso frio e lento da agonia
Invoca as sombras de um sepulcro sem lágrimas
Onde repousa em sonhos, as alturas de profunda sepultura
Mas que são os ventos de outros tempos,
Que trazem essas cinzas
que compoem minhas tristes desventuras
Que é em vão viver com medo dessa luta
Acalenta nesse breu piscoso
Essa torpe gente unissona
amiscua para com seus próprios floreios
Sendo capaz de uma frieza com seus próprios sentimentos,
Corro como nuvem no infinito mar negrume,
fugindo dessas mesmas perguntas repetidas sem respostas
Oscilando em dor, nos pendulos dessa minha indecisão continua
Em campos lavrados, em sulcos da nudez arcaica
Transfunde em cravo esse desespero ambíguo
Bebe da ventura, a poesia ignorada
Deixe o tempo pontuar, com silêncio o infinito
Deixe o acaso queimar em nevoas essa fumaças
Em tropeços seguir no alheamento
Ó minha lua, refletida nesses degrais, que convergem ao futuro
Seja com carinho ou dor, desculpai pelos nossos erros.
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(PT2 - colagem feita por Josh Lopez)

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