"Dou-te que tenho, para pintar o teu fugidio gorjeio"
Tece o delicado pensamento, o insensato Rouxinol.
"Que falácia, ele não pensa, vive a cantar os mantos da aurora que requebra os incautos ventos, (...)não sabe o imbecil da sua ignorância politica"
Se viermos a ter com o olhar, talvez fosse em outra vida, o que há depois? desenhar as asas dos trigais maduros, os sulcos escarpados da infeliz ninhada de ratos? ou lembrar que Baco e Dionísio desfolham o molho dos sonhos, na feliz sabedoria ?
Quando o mundo o faz, ninguém é culpado a não ser nós, o existencialismo é um reumatismo? produto de uma neurose abortada, existe a presença do ar, mas também em vão partilha os abismo, se agarra nas palavras, estas são signos universais, é fácil a compreensão, somos percebidos, ser é ser percebido, em nossa eterna carência de ser, já fomos, a revolução vem depois do amor, primeiro começamos a nos enganar, e depois a segunda também, canta o galo da alvorada, "É uma estranha orquídea a florescer. mesmo por ter deixado rabo no meio da estrada não trilhada, os outros a trilham e o caminho se desvanece , já foi traçado, não há nada mais a se escrever da porca miséria da vida, visitem as páginas dos romances russos, lá é legal.
No fim da estrada um agravante está escrito.
Na luta contra o mundo, o apoie e ao sair apague as luzes.
Pisa, mas pisa devagar, porque estas pisando nos meus sonhos mais queridos.
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